Os Jogos Paralímpicos de Tóquio já começaram e os nossos atletas brasileiros estão dando um show de representatividade. Nesses três primeiros dias de jogos, o Brasil já conquistou um total de oito medalhas, sendo uma de ouro, três de prata e quatro de bronze.

E pensando na mobilidade especial que essas pessoas necessitam, a arquitetura inclusiva surge para priorizar a construção de espaços que realmente promovam a interação social e a acessibilidade.  Projetar um espaço que possa ser utilizado pelo maior número de pessoas, independente da idade, gênero ou características físicas.

Fonte: Archtrends

Projetar espaços mais inclusivos

Pode ser um grande desafio elaborar um projeto verdadeiramente inclusivo. No entanto, seguindo os princípios da arquitetura inclusiva e universal, o objetivo deve ficar mais fácil de ser alcançado.

O desenho universal considera os seguintes princípios:

Equidade;
Flexibilidade;
Uso simples e intuitivo;
Informação perceptível;
Tolerância ao erro;
Baixo esforço físico;
Tamanho e espaço para aproximação e uso.

Os espaços devem ser realistas e viáveis, oferecendo várias soluções para a ajudar a equilibrar as necessidades de todos.

Fonte: Astra Conceito

Desafios da Arquitetura Inclusiva

O grande e principal desafio da arquitetura no país é se livrar dos paradigmas que se deve planejar para o normal e ter uma solução “anormal” para outros usuários. A arquitetura não deve ter padrões, mas sim diversificar e pensar no conforto de jovens, idosos, obesos e portadores de necessidades especiais.

Boas práticas

As práticas devem ser resultado da aplicação técnica nos projetos. Mas algumas simples ações já podem fazer a diferença nos ambientes. Como por exemplo:

Interruptores e botões de elevadores acessíveis;
Rampas e elevadores com locomoção reduzida;
Piso antiderrapante;
Disposição dos ambientes mais simplificada;
Estacionamentos reservados.

Fonte: Arquilibrio