Uma tendência consolidada nos grandes centros urbanos mundiais, o uso da bicicleta como transporte alternativo também faz parte da vida de milhares de brasileiros.  O número de adeptos do meio de transporte cresce anualmente, acompanhando as mudanças no estilo de vida atual.

Segundo pesquisa realizada pela ONG Transporte Ativo no último ano, a principal motivação para a substituição de ônibus e carros pela bicicleta é a rapidez na mobilidade (42%), uma vez que o trânsito caótico com longos quilômetros de engarrafamento é deixado para trás. Além de diminuir o estresse, colaborando para uma vida mais feliz, o dado também demonstra a necessidade de movimento da população, que não quer desperdiçar nenhum minuto.

Enquanto a praticidade da bicicleta é o primeiro argumento descrito pelos entrevistados, a pesquisa aponta que o brasileiro também preocupa-se com a saúde, sendo este o segundo item mencionado (24%), seguido da diminuição de gastos com transporte (19%). A sustentabilidade é outro fator relevante, pois a luta por um futuro mais verde vai ao encontro dos meios de transporte que não são prejudiciais. A bicicleta evita a emissão de gases poluentes à atmosfera.

Utilizada principalmente para o deslocamento entre a casa e o trabalho, a bicicleta é comum entre pessoas com média de 25 a 34 anos de idade, que recebem cerca de dois salários mínimos e levam de quinze a trinta minutos nas suas viagens. Mas, apesar de ganhar cada vez mais usuários, alguns problemas ainda precisam ser enfrentados no transporte cicloviário. Muitas cidades não contam com a estrutura necessária, levando insegurança aos ciclistas. A falta de segurança no trânsito também é apontada, pois a falta de sinalização pode colocar a vida de ciclistas e pedestres em risco.

Embora sejam perceptíveis os problemas, a mobilidade urbana ganha ainda mais movimento com este meio de transporte alternativo. Pedalar para o futuro torna-se uma solução sustentável, eficaz e saudável.